25/11/2011 - Bando usava documentos de mortos para reativar empresas - O Tempo
Quatro pessoas foram presas ontem pela Polícia Civil acusadas de integrar uma quadrilha responsável por sonegação fiscal em Belo Horizonte e região metropolitana. A operação, denominada de Zumbi, é integrada pela Receita Estadual e Ministério Público Estadual (MPE) e investigava a atuação de pessoas que utilizavam documentos falsos e de pessoas mortas para criar e reativar empresas inativas na Junta Comercial de Minas Gerais (Jucemg) para fraudar o fisco e fornecedores.A estimativa do MPE é que o bando tenha causado rombo de R$ 20 milhões por mês ao sonegar ICMS. O MPE não divulgou o tempo de atuação da quadrilha. O rombo pode chegar a cifras consideráveis. Além de emitir notas fiscais frias, o bando realizava financiamentos bancários, compra de veículos e produtos alimentícios para revenda."Eles faziam as compras e sumiam da região, depois realizavam a revenda dos produtos com a emissão de notas frias", explicou o delegado-geral da Polícia Civil, Denílson dos Reis Gomes. Ontem, durante a operação, a polícia recolheu documentos e equipamentos de informática em quatro escritórios de contabilidade e cinco residências nos bairros Santo Agostinho e Lourdes, na região Centro-Sul.
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