01/02/2012 - Mortalidade infantil - Diário do Nordeste

01/02/2012 15:00

A divulgação dos resultados do Censo de 2010, feita na medida da apuração e análise de seus números pelo IBGE, traz sempre avanços consideráveis alcançados pelas políticas públicas. É consequência do acerto das medidas postas em prática.

O último recenseamento geral comprovou haver o País incorporado uma conquista significativa em relação ao problema da mortalidade infantil, alterando uma tendência renitente impeditiva da diminuição das mortes imaturas no seio da população infantil das regiões pobres. Os índices de mortalidade exigiam mudanças no seu enfrentamento.

É confortável verificar a mudança substancial de rumo, quando se constata maior sobrevivência na primeira infância, pois apenas 3,4% das mortes ocorridas no País, em média, se verificam antes do primeiro ano de vida. O Sul e o Sudeste mantêm tendências declinantes, enquanto o Norte, principalmente, ainda necessita de maiores atenções.

Os dados do Registro Civil, contidos no último Censo, demonstram que, em 1980, o índice de mortes da população infantil era de 23,3%. Comparado esse indicador com os resultados apurados em 2010, houve declínio de 85,4% nas mortes antes do primeiro ano. O Ceará nesse intervalo de tempo conseguiu reduzir seu índice para 3,5%, um pouco acima da média nacional, mas bem abaixo dos números anteriores.

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