24/03/2012-(Sábado) - Seminário discute falta de registro - Diário do Nordeste
O registro de nascimento é o primeiro documento que referencia o recém-nascido ao poder público. Ontem, esta questão foi discutida durante o seminário "Nascer com Cidadania", que reuniu diretores e profissionais de maternidades, titulares de cartórios, secretários de saúde, assistência social e prefeitos dos 82 municípios que farão parte do projeto "Programa Oficial para Erradicação do Sub-Registro Civil de Nascimento" desenvolvido pelo Governos do Estado.
O projeto tem convênio com a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República e faz parte do programa "País sem Miséria". A reunião teve o objetivo de apresentar as etapas de capacitação da iniciativa.
O programa visa a criação de Unidades Interligadas (UIs), localizadas nas maternidades e com ligação direta com os cartórios. Essas unidades têm como meta produzir a certidão logo após o nascimento, antes mesmo que a criança saia da maternidade. Para isso, 93 maternidades em todo o Estado receberão uma estrutura composta por computador, mesa, armário, entre outros itens do kit para a implantação das UIs.
Além disso, haverá capacitação de 267 operadores das Unidades, assim como um trabalho de conexão desses profissionais com os cartórios.
De acordo com a orientadora da célula de proteção social básica da Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social (STDS), Sara Luna, durante o seminário, foram entregues cinco kits simbólicos a hospitais, como César Cals, Hospital GEral de Fortaleza, Gonzaguinha da Barra do Ceará, Gonzaguinha de Messejana e Cura D´ars.
O projeto chegará a 82 municípios que foram apontados em situações mais extremas, mas, inicialmente, priorizará 40 cidades onde há maior índice de sub-registros, entre elas, Fortaleza, Aquiraz, Aracati, Crato, Sobral e Eusébio.
diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=1118859