18/09/2011 - Quando o veredicto é 'depende' - Jornal Estado de São Paulo
A israelense Mayana Zatz reproduz o diálogo para explicar que o mundo da genética não está no DNA do cotidiano - pelo menos por enquanto. Muita confusão ainda se faz nessa área com conceitos, técnicas, avanços, decisões. Exame genético não é teste de paternidade, embora ele possa revelar, por tabela, que o pai daquela criança deveria ser outro na certidão. Esclarecer essas dúvidas e, principalmente, ajudar as pessoas a se posicionar diante de dilemas bioéticos foi o embrião do livro Genética (Globo), que Mayana autografou na terça-feira. Ali ela trata, entre outros capítulos, de paternidade, irmãos salvadores, clonagem, células-tronco, escolha do sexo, genes fúteis e banco de DNA, por onde começa o ponto a ponto abaixo. Nessa semana, o Senado aprovou projeto de lei que prevê a criação de um banco de dados de DNA para identificação genética de investigados por crimes violentos e hediondos. A decisão foi dita "inconstitucional" por uns, "essencial" por outros, "inócua" por alguns. Gerou polêmica, enfim, como de resto a maioria dos casos que a geneticista coletou no livro, cujo título completo resume a ópera: Genética: Escolhas que nossos Avós não Faziam.
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