16/04/2012 - Serviço permite que crianças tenham nome do pai na identidade - Hoje em dia

16/04/2012 11:51

 

Como não sabia o nome do pai, Fabiana Salvina dos Santos passou a ser chamada de “bastarda” na vizinhança. Desde pequena, ela ouvia a recusa da mãe em lhe contar qual era a sua origem paterna. Só aos 18 anos, a jovem viu a chance de resolver o mistério sobre a própria história. “Com esse exame de DNA, descobri tudo que não pude saber durante a minha vida inteira”, afirma.
 

Fabiana está entre os milhares de brasileiros que são filhos apenas da mãe. Só em Belo Horizonte, cerca de 44 mil alunos de escolas públicas não possuem o nome do pai nos registros de nascimento, segundo o último censo escolar, de 2009. No entanto, a estatística está aquém da realidade, como afirma o juiz da Vara de Registros Públicos do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), Fernando Humberto dos Santos. “Esse número representa apenas metade dos nossos atendimentos no Centro de Reconhecimento de Paternidade (CRP)”, diz. Com isso, o projeto que tinha previsão para funcionar até 2014, se tornará permanente, adianta o magistrado.

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